domingo, 25 de dezembro de 2011

1º Encontro Mensal Jawa&Cz de 2012

Caro Jawa&Cz Motard
A iniciativa do encontro mensal Jawa&Cz vai prosseguir em 2012. Excepcionalmente, o encontro de janeiro vai-se realizar no 2º domingo, dia 8, uma vez que dia 1 será difícil reunir gente predisposta a aparecer, dado que depois da festa de fim de ano será difícil encaixar o encontro na nossa lista de prioridades.

Avanço, desde já, que os encontros se vão realizar dentro do mesmo registo informal para deixar em aberto algum improviso. Contudo convém dispensar alguma atenção ao Facebook e ao blog jawaczportugal.blogspot.com, que são, de momento, os nossos principais meios de partilha de informação, para estarem por dentro de eventuais alterações de calendário e ponto de encontro.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Boas Curvas para este Natal e novo ano de 2012

Olá a todos os motards e futuros motards Jawa/Cz. O ano de 2011, para mim, foi próspero a vários níveis: O encontro mensal, realizado desde o início do ano, fez que muitos de nós nos conhecêssemos. Diria até que, a grande maioria das pessoas que conheci este ano foi em Santo Tirso, em cima de uma Jawa ou Cz. É um encontro de pessoas para partilha e confraternização. O objectivo tem sido cumprido. Por sermos um grupo cada vez maior e unido e e conhecido entre motards, somos reconhecidos de imediato onde quer que vamos. Consta-se que somos um grupo diferente dos outros. Isso não sei...pois apenas conheço este e gosto dos valores sobre os quais o estamos a contruir.

Este ano consegui também cumprir outro objectivo: concluir o restauro da mota que está por detrás do entusiasmo que me levou a ir para a Rep. Checa um ano. Acho que o futuro deste clube não faria sentido se o seu embrião não estivesse de boa saúde

Conto convosco para 2012. Novidades estão para vir.

Desejo-vos um Santo Natal e um próspero Ano Novo...de Jawa / Cz! Boas Curvas

(fica esta publicidade canadiana para o natal de 1959)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Obrigado

Quero agradecer a todas as pessoas que colaboraram na organização do encontro de 5 de Outubro no sentido de proporcionar aos participantes momentos únicos de convívio em torno destas motas, que são o elo de ligação numa corrente reforçada por amizades, conhecimento e experiências que fazem com que este projecto tenha cada vez mais significado. Agradeço também a todos os participantes que se fizeram parte desta experiência e a tornaram um sucesso com a sua adesão incondicional. Agradeço aos patrocinadores que garantiram qualidade no serviço que foi prestado pela organização, nomeadamente a Saltao Garagem, a Loja Cento E Doze, Transportes Freitas, Motoren.sk, Adega Cooperativa de Santo Tirso, a Câmara Municipal de Santo Tirso e a José Pereira e os seus funcionários. Peço desculpa a todos aqueles que se quiseram inscrever, mas que por questões logísticas não foi possível. Fica desde já a promessa que para o ano o número de inscrições será amplamente alargado, e o serviço prestado pela organização será de qualidade superior. Obrigado a todos

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Encerramento de inscrições para encontro de 5 de Outubro

Caros amigos Jawa-Cz: Gostariamos de informar que atingimos o limite de inscrições para o 5 de Outubro. Para garantir a qualidade do evento não serão aceites mais inscrições. Obrigado pela compreensão e participação.
Daniel Moutinho

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Clube JAWA-CZ Portugal na Festa da Moto


Caro entusiasta Jawa-CZ,
Vamos estar presentes na Festa da Moto, no Parque Central da Maia. Venha conhecer-nos pessoalmente. Teremos o nosso espaço exclusivo com 3/4 motas em exposição. Poderá também fazer a sua inscrição para o encontro Nacional Jawa-CZ que irá ocorrer no dia 5 de Outubro, no valor de 20 Euros (até dia 2 de Outubro).
Apareça! Teremos todo o prazer!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Jawa Perak tipo 11 - 1947


















Contextualização histórica



A actual República Checa e a Eslováquia têm um passado comum bastante rico e interessante.



Entre o fim da 1ª Grande Guerra, 1918, quando se dissolveu o Império Austro-Húngaro, até 1993, quando pacificamente se separaram, estes países eram um só – A Checoslováquia.



Se nos centrarmos apenas no século passado, estas regiões da Europa Central passaram pelas mãos de várias potências vizinhas, como a Áustria, a Hungria, a Alemanha e a União Soviética.



Resumem-se a um povo pacífico, culturalmente evoluído, mas de terras muito cobiçadas.




Mesmo com este cenário de grande instabilidade política, destacaram-se várias empresas, pelas lógicas visionárias de produção e inovação tecnológia, como a vigorosa cadeia de calçado Bata, o gigantesco grupo Škoda, os geniais automóveis Tatra, e as carismáticas Jawa e ČZ.



A Jawa e a ČZ são marcas de motas da antiga Checoslováquia que, embora tenham muito em comum, têm origens e percursos muito distintos até 1939, quando começou a 2ª Guerra Mundial.



O facto de se terem fundido num momento da sua história, gera alguma confusão entre os entusiastas das marcas no que respeita à identificação dos modelos produzidos, que à partida parecem de uma marca, mas afinal são de outra. Pelo que é nosso objectivo ajudar todos os apaixonados a chamarem a sua menina pelo nome correcto, e alimentar o seu fascínio por estas máquinas.



As origens Jawa



A pessoa por de trás da marca chama-se František Janeček (1878-1941). Este engenheiro, antes de se dedicar às motas concebeu várias patentes ligadas à industria militar, entre as quais, a granada de mão.



Em 1927, Janeček adquiriu uma antiga fábrica de armamento em Praga, mas dada a redução de contratos para o fabrico de componentes militares, decide diversificar a sua actuação no mercado. Apesar de não estar familiarizado especificamente com as motas, as técnicas de produção em massa, já testadas por Henry Ford, eram a sua especialidade.



No mesmo ano, o engenheiro começa a produzir a motas Wanderer sob licença, que concorria com a BMW. Em 1929 adquire a empresa, que enfrentava problemas económicos, e cria a Jawa combinando as iniciais de Janeček e Wanderer.



Pode-se dizer que a última Wanderer é a 1ª Jawa, com os mesmos componentes e algumas melhorias. Da Wanderer 500 Kardan surge a Jawa 500 Rumpal. Contudo, dado o elevado preço e algumas deficiências mecânicas, o número de vendas não atingiu as expectativas.



Perante este cenário, Janeček inverte a lógica de actuação no mercado e aposta numa mota mais simples e barata. Para isso contrata o designer Britânico George W. Patchet, conhecido pelo seu trabalho na Brought-Superior, McEvoy e FN, que concebe a Jawa 175 com motor Villiers, extremamente fiável e 1/3 mais barata que as motas rivais.



Até à 2ª grande Guerra, a Jawa não parou de surpreender com novos modelos, das mais acessíveis de 98cc e 175cc, às mais exclusivas de 250cc e 350cc a 4T Todas disponíveis apenas em vermelho. Conseguiu ainda expandir-se para o ramo automóvel com motores de 600 e 700cc.



As origens Cz



Esta marca de motas tem por trás o grupo Škoda. Fundado por Emil Škoda, esta empresa estabeleceu-se como fabricante de armas em 1859, mas rapidamente expandiu o negócio para a indústria de fundição e maquinaria pesada.



Em 1907 adquire a Laurin & Klement introduzindo-se na indústria automóvel. Em 1919 o grupo cria um ramo de produção de armas no Sul da Boémia, em Strakonice. Em 1922, depois da fusão com uma fábrica de armamento em Praga nasce, finalmente, a Česká Zbrojovka de iniciais ČZ (em português, Fábrica de Armamento Checa).



Em 1929, no ano em que futura rival Jawa lançava a sua 500 Rumpal, a companhia adquiriu uma fábrica de componentes para bicicletas em Kralupy. Três anos mais tarde lança a sua primeira bicicleta motorizada, de 76cc de capacidade, a Kaktus. Este sugestivo nome prende-se com a invulgar forma do cilindro.



Em 1936, a produção de armas é afastada de Strakonice para dar lugar à produção exclusiva de bicicletas e motas. A Kaktus aumenta para 100cc e a oferta evolui para motas de maior capacidade, mais elegantes e de excelente qualidade de construção, produzindo motorizações monocilíndricas a 2T de 175cc, 250cc e 350cc e a poderosa bicilíndrica 2T a ČZ 500cc. Rapidamente se tornou num dos maiores fabricantes de motas na Checoslováquia, juntamente com a Jawa.



Durante a 2ª Grande Guerra, a fábrica da Jawa em Praga e a da ČZ em Strakonice foram ocupadas pelos alemães e convertidas para produzir material bélico à semelhança do que aconteceu com outras fábricas de motos pela Europa.



A história comum no pós Guerra



Em 1948, depois dos Comunistas tomarem o poder, a Jawa e a ČZ foram nacionaliazadas e as suas linhas de produção fundiram-se, juntamente com o 3º maior construtor, a Ogar.



Desde então a produção em cada uma das fábricas ficou separada por cilindradas. A ČZ fabricava em Strakonice os modelos de menor capacidade, de 125, 150 e 175 cc e a Jawa os de maior capacidade, de 250, 350 e 500 cc. A Ogar produziu apenas as primeiras unidades da versão 350cc da Perak em 1948.



Entre 1946 e 1948 a Jawa, a ČZ e a Ogar mantinham a sua produção separada e concorrencial, saindo das suas fábricas as motas com o mesmo nome.



A partir de 1948 a começaram a produzir motas para fatias de mercado distintas, todas baseadas no desenho e tecnologia da Perak lançada pela Jawa em 1946.



Em 1954 dentro das motorizações já oferecidas, a oferta foi renovada com um novo desenho que incluia nova tecnologia de suspensão, entre outras tantas inovações. Nesta década, as fábricas mantiveram a mesma lógica de separação da fabrico por cilindradas, mas todas as motas produzidas saíram com a marca Jawa- ČZ, com excepção da mítica 500 OHC e das motorizações de 50cc, que saíram com os emblemas Jawa.



A partir de 1960, por razões de ordem prática, as marcas voltaram a separar-se e os modelos até 175cc são produzidos com o logotipo da ČZ e os de 250cc e 350cc com o Logo da Jawa. O facto da ČZ ter lançado em 1964 um modelo de 250cc revela alguma margem para concorrência, ainda que as marcas partilhem a maior parte dos seus componentes.



Jawa Perak – “A mota de Guerra”



(Fotos - Jawa Perak modelo 11 de 1947)



Quando se quer elogiar a durabilidade e fiabilidade de um motor, diz-se que é um “motor de guerra”. As Jawas são conhecidas por isso, mas da próxima vez que aplicar esta expressão a uma Jawa, vai saber explicar porquê.



Em Março de 1939, a Checoslováquia foi ocupada pela Alemanha Nazi, 10 anos depois da Jawa ter sido fundada. Nos primeiros 6 meses de ocupação, os nazis converteram as fábricas de produção de veículos para construção e manutenção de armamamento. Perante este cenário a Jawa não foi excepção, e deixou de produzir as suas motas e carros. Todo o stock de peças teria que ser destruído.



No entanto, muitos funcionários não cederam a esta obrigação e esconderam o maior número de peças possível. Conseguiram esconder peças suficientes para montar 8500 motas e 700 carros.



A empresa apenas conseguiu oficialmente manter o seu vínculo com as motas num centro de manutenção em Praga, destinado à manutenção e reparação das DKW e BMW dos militares alemães. E foi precisamente a conviver com o inimigo, que um grupo de trabalhadores secretamente desenvolveu uma mota com o objectivo de ser vendida em tempo de paz.



O grupo era liderado pelo jovem designer Josef Jozif, que desenhou a mota num anexo de madeira nas trazeiras das instalações. Desenvolveu e testou uma série de alternativas com a ajuda do seu grupo super restrito de colaboradores.



A equipa foi dividida em grupos mais pequenos, de modo manter e controlar o secretismo. Cada um ficou responsável por vários projectos em paralelo, uns testando motores a dois tempos e outros a quarto tempos.



Com toda esta sinergia concentrada no mesmo objectivo, Josif desenvolveu um motor monocilíndrico a dois tempos. Depois de desenhado foi testado vezes sem conta. Os protótipos eram pintados de verde tropa com emblemas roubados das DKW, permitindo que fossem testados discretamente durante milhares de kilómetros, permitindo o seu gradual aperfeiçoamento. Foram testados 20 protótipos. Assim que se começaram a ter certezas sobre todas as questões técnicas a incluir, foram contruidos protótipos definitivos que foram contrabandeados para fora de Praga e escondidos no Nordeste da Boémia.



Este feito por si já é hercúleo, mas temos que o contextualizar numa atmosfera de medo, em que não se sabia em quem confiar por receio de traição. Houve até um episódio curioso, que deixou Josef Josif de cabelo branco. Numa altura em que estavam a finalizar os últimos protótipos, a Gestapo entra pelas instalações dentro e prende um membro da equipa de desenvolvimento do projecto secreto chamado Osvald. Nos dias seguintes achava-se que a Gestapo iria regressar para prender toda a gente, por pensarem que o Osvald ia ceder à tortura.



Felizmente para o resto da equipa, Osvald não denunciou os colegas. Foi preso por suspeitas de ser membro da resistência contra os Alemães e operar um transmissor de rádio clandestino. Por essa razão foi executado. Graças ao seu silêncio a Jawa renasceu das cinzas.



Em 1945, ao contrário de outros fabricantes, a Jawa estava pronta para começar a produção da sua “mota de guerra”. O protótipo de Josif de 250cc foi o modelo produzido, o tipo 10, da qual terão sido produzidas mais de 1000 unidades em 1946.



O seu desenho é fortemente influenciado pela corrente do Streamline. A fluidez e minimalismo das linhas resumem a sua forma ao essencial. Estes princípios traduziram-se, na prática, na omissão das cablagens pelo interior do quadro, e outros componentes pelo interior das carenagens, filtro e carburador escondido por uma tampa integrada no desenho do motor e embraiagem semi-automática. Tudo patenteado.



A sua suspensão apoiada no eixo trazeiro é a razão de ter sido apelidada de Perak, que em Checo significa mola. Dizem que em piso irregular percebemos o porquê da alcunha.



s suas linhas simples e lisas, facilitam a limpeza da máquina e evita o contacto com as zonas mais sujas ou sensíveis da mota. O seu desenho inovador foi um verdadeiro criador de tendências que lhe valeu a medalha de ouro no Salão Automóvel de Paris em 1946.



Ainda em 1946 foi lançado o tipo 11 com algumas melhorias relativamente ao 10. No final de 1947, a marca contava já com mais de 17 000 motas produzidas, sendo a maioria exportada para todo o mundo, tornando o nome da marca verdadeiramente universal.



Em 1948 a Perak recebe uma nova motorização de 350cc e 2 cilindros que foi inicialmente produzida pela Ogar, quando esta e a Cz se juntaram à Jawa no âmbito da política de nacionalização.



Actualmente o nome Jawa é conhecido em todo mundo por ter sido exportada em massa, especialmente para países com afinidades Comunistas.



O desenho da Pérak teve tempo para amadurecer. Foi muito pensado e testado. Em 6 anos de Guerra consegui-se traçar o percurso vigoroso da marca pelo menos até à Jawa Californian dos anos 70, pois para além de partilharem inúmeros componentes, partilham a filosofia definida para a Perak.



É o exemplo pleno de uma lógica de produção de grande escala, que se traduz não só numa linha de montagem eficiente, mas também num design de produto inteligente.



Nos anos seguintes a marca foi-se reinventando, criando motas com motorizações variadas, diria que resultantes da variação da combinação das peças produzidas, fazem saborosas omeletes sem ovos.



Devido a grupo de heróis que, durante a Guerra, contra todas as expectativas, desenvolveu uma verdadeira máquina de Guerra, a marca elevou-se a um patamar mundial. Se o meu dia-a-dia é mais condimentado, é concerteza por causa da determinação de uns quantos bravos.


obrigado František Janeček, obrigado Josef Josif e obrigado Osvald.







terça-feira, 14 de junho de 2011

18 de Junho - Pequeno Almoço Ascari

Livraria Ascari
Rua da Constituição, 267
Porto

No próximo Sábado dia 18 de Junho, das 10 às 13h, vamos reunir entusiastas do mundo das duas rodas (e não só, claro). Será um pequeno almoço temático, dedicado à marca Jawa-CZ, com o apoio do Clube Jawa CZ Portugal.

Estas incríveis motas da antiga Checoslováquia, marcaram gerações de aficcionados e continuam a entusiasmar as mais novas, pelo seu carisma, pela sua história, pelo seu barulho. No dia 18 vão cá estar alguns modelos
para que as possa reviver ou simplesmente conhecer e poderá contar em rever algumas personalidades ligadas à marca como os ex. pilotos Nani, António Tavares e o Sr Reis, do Stand Batalha.

O programa como habitualmente é composto por:

* Serviço de pequeno-almoço - café e bolinhos - oferecido pela ASCARI;

* Passagem de fotos sobre Jawa-CZ, encontros do clube, etc

* Exposição de alguns modelos clássicos no estacionamento " Jawa-CZ Frendly" nas traseiras da nossa loja.

Venha tomar o café da manhã na ASCARI e veja alguns modelos que continuam hoje a fascinar os entusiastas de clássicos.

Tal como nos anteriores, não precisa de se inscrever, nem confirmar. Basta aparecer.

Tema de capa da Revista SóClássicas - Junho 2011

domingo, 15 de maio de 2011

Jawa 559 - 1962/1974



A jawa tipo 559, mais conhecida entre nós portugueses como “jawa dois e meio preta” , é o modelo da marca da Checa mais representativo do seu sucesso no contexto português.

As bases do seu desenho streamline remontam à jawa tipo 10, de 250 c.c., a primeira jawa lançada no pós-guerra, que teve a sua “première” em Setembro de 1946 no Motor Show de Paris. O seu design e inúmeras inovações tecnológicas valeram-lhe a distinção como uma das motas mais evoluídas do mundo com a atribuição da medalha de ouro. Este modelo era no país de origem apelidada de “Pérak” (springer em inglês), pois a tecnologia de suspensão a fazia saltar em piso irregular. Tinha o efeito de mola.

No âmbito da nacionalização das marcas Jawa e Cz, as marcas fundem-se e os modelos saem com a marca Jawa-Cz nos anos 50.

Dentro da mesma motorização, sucede-se o tipo 353 em 1954. Com a Jawa-Cz 353, entre alterações técnicas mais visíveis, introduz-se um novo quadro e uma novo desenho e suspensão, totalmente hidráulica. Por haver uma considerável melhoria de conforto, este modelo foi apelidado de “Kivačka” (swinger em inglês).

O lançamento da Jawa 559 veio substituir a jawa 353 em 1962 e conhece-se no nosso país motas deste modelo registadas até 1975, apesar de na Checoslováquia ter sido produzida até 1974. As alterações mais visíveis em relação ao modelo anterior são o farolim de plástico, o conta kilómetros oval, com velocímetro a contar da direita para a esquerda, o interruptor de ignição que integra o controlo das luzes e a carenagem que envolve o farol e se prolonga pelo guiador até aos punhos. Este "painel" largo do farol dá origem à alcunha de “Panelka” em checo.

Falar de estética é sempre discutível, mas é de realçar que o seu desenho é resultado de uma sequencia lógica de princípios funcionais.

Este modelo matem princípios conceptuais introduzidos pela Pérak, como a omissão das cablagens, filtro e outros componentes pelo interior das carenagens e o carburador escondido por uma tampa integrada no desenho do motor. Estes cuidados com o desenho, de linhas simples e lisas, facilitam a limpeza da máquina e evita o contacto com as zonas mais sujas ou sensíveis da mota.

No âmbito desta lógica minimal e funcional, onde não há lugar para elementos supérfulos, este modelo não tem alavanca de kick starter independente. Desde a segunda versão da 353 que este apêndice foi suprimido, substituído por um mecanismo que faz de alavanca de velocidades e também de kick.

Outra característica que faz as delícias de todos os “Jawistas” e “cezetistas”, é a possibilidade de transitar de velocidades sem recorrer à manete de embraiagem, reduzindo a deterioração do cabo de embraiagem. Com um pouco de prática este sistema permite arrancar em 1ª velocidade enquanto de acende um cigarro ou se diz adeus aos colegas que nos olham com espanto.

Ao contrário de outras marcas, esta marca optou por se distinguir pela durabilidade dos seus motores e não pelas performances, como as motos japonesas. De mecânica simples, estas motos 2T são bastante carismáticas. Por serem pouco rotativas (14hp / 5000 rpm) e mono cilíndricas de dois escapes, produzem um barulho inconfundível, desde que a Pérak foi lançada, até aos dias de hoje. Por vezes confunde-se com motores 4T.

Uma Jawa afinada pega sempre à primeira: sem a chave na ignição dá-se duas vezes ao kick; depois liga-se a chave, dá-se a kick e pega à primeira.

Créditos fotográficos: João Carlos Silva


The Jawa type 559 , better known among us the Portuguese as the "back jawa 250" is the model of the Czech brand morerepresentative of its success in the Portuguese context.

The bases of its streamline design are visible at the jawa type 10, 250 cc, that Jawa launched in the post-war, which had its

"Premiere" in September 1946 at the Paris Motor Show. Its design and numerous technological innovations have earned the distinction as one of the most advanced motorcycles in the world with the medal of gold award. This model was nicknamed "Perak" (Springer in English), because the suspension technology made her jump. It had the spring effect.

Under the nationalization of the Jawa and Cz factories, the brands merged and their models come with brand Jawa-Cz in the 50's.

Within the same engine, succeeds the type 353 in 1954. With the Jawa-CZ 353, among the most visible technical changes, it introduces a new framework and a redesigned fully hydraulic suspension.

Because there is a considerable improvement in comfort, this model was nicknamed "Kivačka" (swinger in English).

The launch of the Jawa jawa 559 replaced the 353 in 1962 and it is known in our country to be registered until 1975, despite having been produced in Czechoslovakia until 1974. The the most visible changes in the previous model are the plastic tail-light, the oval speedometer, counting from the right to left, the ignition switch that integrates lights control and the panel that surrounds the lighthouse and stretches up to the handlebar grips. This "panel" or (dashboard if tou want) gis behind the nickname "panelka" in Czech.

Speaking of aesthetics is always debatable, but it is worth noting that its design is the result of a sequence of logical and fully functional principles.

This model mantains the conceptual principles introduced by Perak, as the omission of cables, filters and other components by inside the fairing and the carburetor hidden by a cover integrated into the engine design. Such care with the design of simple and smooth lines, turns the cleaning very easy and prevents the contact with the dirtiest and most sensitive areas of the bike.

Under this logic minimal and functional principles, where there is no place for superfluous elements, this model does not have an independent kick starter lever. Since the second version of 353 that this appendix was deleted and replaced by a mechanism that has the funciont of gear lever and kick starter.

Another feature that makes all the delights of every "Jawa fan" and "Cz fan", is the possibility of switching gears without resort to the clutch, reducing the deterioration of the clutch cable. With a little practice this system lets you start in 1st gear while you light up a cigarette or say goodbye to your friends who look at you with amazement.

Unlike other brands, this brand has chosen to be distinguished by the durability of its engines and not by the performances, as

Japanese motorcycles did. Wih a simple mechanics, these two stroke bikes are quite charismatic. Because they are so less rotating (14hp / 5,000 rpm) and single cilinder with two exaust pipes, they producing a distinctive sound, since Perak was launched until the present day. Sometimes resembles a 4 stroke motor.

Photo Credits: Joao Carlos Silva

quarta-feira, 11 de maio de 2011

quarta-feira, 20 de abril de 2011

terça-feira, 19 de abril de 2011

Passeio à Feira Topos e Clássicos



A ida a Braga, à feira Topos e Clássicos, ficou marcada por várias peripécias a que as Checas já nos habituaram. Pelo menos eu dei o meu contributo, pouco depois de sair de casa, ao atestar o depósito da Cezeta com gasóleo e duas bisnagas de óleo para ficar bem lubrificada!! Para além disso para cumprir a tradição, voltei a empurrar a Cz do Sr Campos numa rotunda à entrada de Braga. Hilariante. Na feira as Jawa/Cz fizeram furor em conjunto com o grupo de vespas, estacionadas na entrada do evento. Não perdemos a oportunidade de divulgar grupo de Jawa/Cz junto dos responsáveis das revistas Topos e Clássicos e Moto Clássica. No regresso a casa ainda passamos pela sede da Associação Amigos do Sanguinhedo para uma arroz de marisco a cheirar a fumo 2T!

As fotos:

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Salão Topos e Clásscos Braga

Quem é que quer alinhar numa ida ao Salão Topos e Clássicos a Braga no Sábado (16) de tarde? Planeamos sair da Praça 25 de Abril em Santo Tirso de tarde, às 13:30. Quem quiser aparecer, é bem vindo! telemóvel: 916310738

domingo, 10 de abril de 2011

4º encontro mensal/ monthly meeting - 03/04/2011



A razão que me levou a conceber o logotipo deste grupo a partir de uma jawa 559 de perfil tem a ver com o facto de, para mim, este modelo ser o mais representativo do sucesso das Checas em Portugal. Quando se fala nesta marca vêm logo à mente as 559 pretas com linhas douradas, de matricula TV, vulgarmente descritas com “Jawa dois e meio”.

Os encontros mensais, para além de servirem para se trocarem impressões sobre as motas e se trocarem contactos, têm expressado uma amostra totalmente distinta da imagem que tinha das Checas no contexto Português.

Das dez motos que conseguimos reunir eram únicas. Não apareceram motas iguais. Nem mesmo a 559. As grandes surpresas do encontro foram, sem dúvida, a Jawa Perak tipo 18 de 1953 e a Jawa tipo 360 de 1967, ambas de 350cc. Aliás, a 360, apesar de mais recente, para mim em Portugal continuava um mito. Foi a primeira que vi e ouvi. Parece-me que em Avintes há motas espectaculares, mas que precisam de sair mais vezes da garagem!




Nesta edição, decidimos aceitar o convite do Nuno Vidal, e fomos fazer barulho para a porta da sua loja, a loja 112, no Porto (http://www.loja112.com/) onde fizemos o tradicional brinde de Becherovka: “Nazdravi!!!!”

Video Jawa 360

Fotos


sexta-feira, 11 de março de 2011

3º encontro mensal/ monthly meeting - 06/03/2011

A febre Jawa-Cz não pára. Não podia estar mais satisfeito com a adesão do Encontro Mensal, uma iniciativa que está em prática desde início do ano. A intenção de agregar e dinamizar este grupo de motards é conseguida com sucesso a cada encontro.

Aquele diálogo esquizofrénico que mantemos com as nossas motas, que na prática é um monólogo na base do....

"Porque é que não pegas?
"Onde é que te vou arranjar um farolím?"
"Como é que sei que tu tás d'origem?!"
ou ainda...
"Não sei nada sobre ti... Não há nada nas revistas portuguesas!.... ninguém percebe porque gosto tanto de ti! Somos uns tristes incompreendidos...."

.... tende a acabar. Se se encontra nestas condições com a sua Jawa-Cz, ou tem soluções para os que padecem destes sintomas, contamos consigo no próximo encontro.

Neste último convívio, apesar das previsões meteorológicas incertas, conseguimos reunir 7 motas. Ao terceiro encontro, já cotamos com presenças assíduas, como o Sérgio Pascoal, o Jorge Fonseca, o Sr. Figueiras, o Sr. Ruas, o Domingos...e o André, que tem estado sempre presente em pensamento, mas que desta vez conseguiu aparecer!

Curiosamente, não se encontraram modelos repetidos, ao contrário do mês anterior com as 559. Todas as motas presentes conseguiram evidenciar as suas peculiaridades técnicas e estéticas, espelhando a evolução das marcas, ora juntas ou separadas, em 37 anos de história, desde a Cz 150c de 1953 de Adalberto Figueiras até à Jawa 640 Red Style de 1990 do Sérgio. Faltaram apenas modelos representativos dos anos 40 e 80. (Não tenho conhecimento de motas pré 2ª Guerra em Portugal).

Estou confiante que nas próximas edições iremos atrair verdadeiros artefactos que irão ficar na memória dos "anti-Jawa-Cz" mais cépticos.
Como tem vindo a ser solicitado, foi desta vez feito um percurso pelas ruas de Santo Tirso, com paragens no Santuário de Nossa Senhora da Assunção, na sede da Associação Associação Amigos do Sanguinhedo, (onde fomos recebidos com tapas e doces tradicionas (cortesia do Domingos) e bebemos a famosa Becherovka). Despedimo-nos na Confeitaria Moura, depois de levarmos uns Jesuítas!

Agora só nos resta aguardar o próximo 1º Domingo de Abril! O percurso já está a ser estudado....

As fotos...
Grande abraço e boas curvas de Jawa/Cz.
Daniel Moutinho

The Jawa-Cz fever does not stop. I could not be more pleased with the accession of the Monthly Meeting, an initiative that has been in practice since the beginning of the year. The intention of aggregating and energize this group of bikers is successfully achieved at each meeting.
The Jawa-Cz fever does not stop. I could not be more pleased with the accession of the Monthly Meeting, an initiative that has been in practice since the beginning of the year. The intention of aggregating and energize this group of bikers is successfully achieved at each meeting.

That schizophrenic dialogue we have with our bikes, which in practice is basicaly a monologue based on....

"Why do you not start?
"Where do I find you a tail-light?"
"How the hell I know you are an original stock bike? "
or ...
"I know nothing about you ... There is nothing written in Portuguese bike magazines !.... nobody understands why I like you so much! We are a sad misunderstood ...."

.... tends to end. If you are in these conditions with your Jawa-Cz, or have solutions for those who suffer from these symptoms of these problems, we count on you at the next meeting.

In the latest event, despite the uncertain weather, we managed to gather 7 motorbikes. At the third meeting, we meet with some already assiduous attendances, such as Sergio Pascoal, Jorge Fonseca, Mr. Figueiras, Mr. Ruas, Domingos ... and André Cruz, who has always been in thought, but this time he manage to come phisically.

Curiously, there were no models repeated, unlike the previous month with the type 559. All these bikes were able to demonstrate their technical and aesthetic traits, reflecting the evolution of brands, either together or separately, at 37 years of history, from the Cz 150c, 1953 by Adalberto Figueiras to the Jawa 640 Red-Style from 1990 by Sergio. The were no representative models from 40's and 80's. (I have no knowlege of pre W.W.II in Portugal).

I am confident that in future editions we will attract real artifacts that will remain in memory of the most ceptical "anti-Jawa-Cz".

As it has been asked, this time it was made ​​a little journey through the streets of Santo Tirso, with stops at the Nossa Senhora da Assunção Santuary,at of the Association Amigos do Sanguinhedo (where we were greeted with snaks and traditional sweets (courtesy of Domingos) and drink the famous Becherovka). We said good-bye on the candy store Moura, after we buy some tipical cakes, the Jesuitas!

Now we can only wait for the next 1st Sunday in April! The route is already being studied ....

The pictures ...

Best wishes and great Jawa/Cz rides
Daniel Moutinho