Para que me possam conhecer melhor, vou contar um pouco da minha história com estas motas. De um modo muito sucinto, posso dizer que a minha jawa 250, tipo 559, de 1971 justificará algumas das minhas atitudes maníaco-depressivas. Contudo, convém dizer que desde que tive o acidente, estabilizei.
A cronologia a seguir apresentada resume o meu passado conjugal com a mota em questão:
1998
Aquisição: uma vez que a mota estava a apodrecer numa casa da eira, em casa dos meus avós, em Folgosa da Maia, pedia-a ao meu tio Arnaldo, que prontamente disse que ma dava. Na altura tinha 15 anos.
2000
Após muito choradinho de volta do meu pai, convenci-o a pô-la a trabalhar.
2003
Depois de 5 anos, surge finalmente a oportunidade de a restaurar. O processo foi iniciado no Verão deste ano.
2004
Finalmente, depois de muito trabalho, consegui finalizar, ainda que parcialmente, o restauro. Contudo, apesar da dedicação, o resultado revelou-se bastante insatisfatório, pois uma tarefa que me pareceu à partida fácil foi-se revelando cada vez mais complexa, acompanhada de momentos muito distintos, de euforia e depressão.
2005 a 2006
Perante a oportunidade de ir estudar para o estrangeiro ao abrigo do programa ERASMUS, optei pela República Checa, com o objectivo de juntar o útil ao agradável, estudar Arquitectura no país das Jawas’s. Contudo, este período de bem-estar e entusiasmo foi enternecido por um acidente, ou melhor, despiste, durante as férias de Natal em Portugal. Apesar de ter sobrevivido, não queria acreditar no estado em que a mota ficou. Pensei: “Ainda bem que não montei as peças novas…”
Neste momento percebi que algo tinha que mudar de modo radical na minha vida, por isso no regresso à República Checa desatei a comprar mais peças com o objectivo de a recontruir…
2007
Como acabei agora o curso e ainda não encontrei trabalho, para além de não ter nada que fazer, não tenho dinheiro para gastar na mota. Por isso, em conjunto com Tiago Rodrigues, decidi tomar a iniciativa de criar este blogue, uma atitude simples e modesta, que para já, pelo menos no meu caso funciona como terapia. Todavia tremo de emoção e adrenalina quando visiono o potencial desta iniciativa.
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2 comentários:
There are so few i can understand, in this text, but i think that the erasmus references remind me somethings... How are u Daniel?
Michalis, your flatmate
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